quarta-feira, 29 de outubro de 2003

Igor Bandeira

"Depois que a chuva abriu no estio resolvi observar com mais atenção o roseiral de meu jardim. O aroma delicado das rosas corria pela rua, ultrapassando os muros e seduzindo os incautos pedestres. Sob a forte luz amarela do sol, minhas rosas pareciam querer ser vistas, abrindo seus botões com o gracejo que lhes era particular. Junto delas, em seus caules, os espinhos. Alguns grandes, outros pequenos, ali, estavam, plácidos e integrados. Por que as rosas mais bonitas sempre vinham com os maiores espinhos? Talvez esta tenha sido a forma que encontraram de protegerem sua beleza. A forma que encontraram de não serem arrancadas por qualquer um que passasse e quisesse as enfiar num frio vaso com água. A forma que encontraram de fazerem parte da minha vida, com sua doçura, sua luz e seu encanto. Acho que, definitivamente, não sei viver sem as rosas. E você, sabe?"- li em Igor Bandeira

Ele não sabe viver sem as rosas... eu de mim me desfiz nessa chuva...

:: Enviado por pombalita - 18:47:26 ::

Nenhum comentário: