quarta-feira, 16 de junho de 2010

Padrão de beleza

Eu nunca parei para pensar em algum motivo específico de eu achar mulheres morenas tão mais bonitas que as loiras (em geral). Sempre defendi o seguinte argumento: o cabelo loiro suaviza as feições, então mesmo as loiras não tão bonitas acabam parecendo mais bonitas. No entanto, justamente porque o cabelo moreno destaca os traços, uma morena bonita será sempre mais bonita que uma loira bonita.

Mas o que acontece é que eu realmente prefiro as morenas, independente de quaisquer teorias, e hoje eu estava pensando no porquê disso.

Comecei com minhas heroínas infantis e infanto-juvenis: Jeniffer Connelly em Labirinto, a Laura Ingalls, a Megera Domada, a Jasmin, Pocahontas, Mulan, Zetta-Jones em Zorro, até mesmo a Natasha em Vamp... minha mãe, minha prima Puca. A Marion de Robin Hood, a Morgana do Rei Arthur, Arwen. Jo das Mulherzinhas, Fleur dos Forsythe. Matilda.

Já as loiras: Bela Adormecida, Cinderela, Mary do jardim secreto, Mary da Laura Ingalls, Gwynevere, Cachinhos Dourados, Rapunzel. Talvez precise de ajuda para lembrar de mais.

A Princesinha se salva bem. Era loiríssima e eu a admirava, assim como à Polianna. A pequena sereia Ariel é um caso dúbio, por ser ruiva... Mas dá para notar a diferença? Para mim, as loiras estavam sempre precisando ser resgatadas, eram frágeis, enquanto as morenas não se intimidavam e muitas vezes participavam ativamente da história.

Também me lembro que durante um longo tempo, eu era a loira do meu meio. Porque a Puca era a minha companheira de aventuras, e era morena, e forte, tomava as decisões, e eu a idolatrava. A Marina, mais loira que eu, era a que devia ser protegida. Sabe o que é engraçado? Tanto eu como a Má gostávamos de ser as meninas fortes, e a Puca gostava de ser a princesa, gostava de ser feminina. Eu queria ter cabelo preto e cacheado, queria vestir macacão e ajudar a montar telhado ou cortar cana. A Marina queria se livrar dos vestidinhos e saltar de pedra em pedra, como Mowgli (outro moreno). Ainda bem que a Renée Zelwegger e a Scarlett Johansson apareceram para me ajudar a amar as loiras fortes também!

Claro que hoje em dia consigo olhar para as pessoas e tentar ver através das suas aparências, mas que o preconceito está em algum lugar do meu subconsciente, está. Fica interferindo na primeira impressão. Interfere na minha compreensão de uma personagem fictícia.

Pelo menos hoje em dia me sinto feliz de cabelos castanhos. A maior parte do tempo!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Natureza x Inteligência

Na verdade, esse foi o motivo pelo qual eu sequer cliquei no botão "publicar nova postagem" hoje. O eco4planet é minha página inicial faz um tempo, e sempre tem artigos interessantes no seu blog.

Hoje, descobri (mas já desconfiava) que os peixes são afetados pela poluição sonora nos oceanos, o que me deixou infeliz, tentando imaginar uma forma de contrabalançar esse efeito, tentando imaginar formas de reduzir o impacto da ocupação humana, e ao mesmo tempo tentando imaginar qual seria a alternativa aos sonares que usamos em barcos hoje. Essa infelicidade durou pouco, porque também li que a Nokia está lançando um carregador de celular que funciona em bicicletas (pedalando acima de 6km/h). Pode parecer um nada, mas achei lindo. Mas o que me fez mais feliz ainda, foi esta matéria aqui:

Bactéria presente no solo pode melhorar o aprendizado e reduzir a ansiedade

Sabe o que diz? Ratinhos que ingerem essa bactéria conseguem resolver problemas com muito mais facilidade que ratinhos que não ingeriram. E outra coisa, há efeitos a longo prazo, mas são reduzidos. Para manter o "coeficiente de inteligência" alto, é preciso se expor freqüentemente à bactéria. O que ela faz não ficou muito claro, além de que "pode estimular o crescimento de alguns neurônios e melhorar a capacidade de aprendizado" e "que ratos que receberam os microorganismos mortos aumentaram seus níveis de serotonina e diminuiu a ansiedade".

Ou seja: crianças que brincam na terra, na lama, no mato, que inalam essas bactérias com freqüência... têm um estímulo de aprendizado. E melhor ainda... aparentemente, os adultos também. Ou seja, vamos viajar pro mato! Vamos criar nossos filhos no mato! Consegui a desculpa perfeita!

Feriado

um pequeno resumo dessa semana, que foi boa:

na terça, assisti Alice, e gostei muito.

na quarta, cheguei em casa e jantei sozinha com a mamis, abrimos um vinho e ela falou que queria ir no cinco a seco comigo e com as meninas. escrevi uns 3 minicontos.

na quinta, foi o dia mais chato em muito tempo, eu não queria fazer nada na internet, fiquei bodeada o dia inteiro, até que descobri uma flashmob pra ir às 17h, e ao mesmo tempo os meninos ligaram para perguntar qual era o programa do dia. fomos no bowl in jaguaré, que é boliche, fliperama, jogos diversos (pebolim, sinuca), videokê, lanchonete. fomos Marcos, Fê, Caio, Alex e eu. foi bem divertido, jogamos duas partidas de boliche, dançamos no DDR (lógico que fui mal, simplesmente não tenho essa coordenação toda), tomamos um chopp, depois fomos pro videoke. cantamos algumas músicas, e o caio até conseguiu me fazer dançar, não pareceu tão impossível quanto da última vez que tentei. terminamos a noite no Finnegans, com a Polá, Sara e Diego.

na sexta, acordei tarde, meu avô veio almoçar em casa, fiquei na sala com ele, assistindo tv com meu note no colo, conversamos um pouco, mas ele logo dormiu. minha mãe saiu para levar meu vô na farmácia e pra casa, e quando ela me disse que a marina não atendia o telefone, fiquei preocupada e me lembrei que não falava com a má desde as 16h do dia anterior (e ela estava com um carro). mandei uma mensagem pedindo notícias, e liguei pro Diogo (ela deveria ter ido assistir filme com ele à noite), mas ele não sabia onde ela estava, nem com quem. depois de um momento de desespero da minha parte (no qual pensei em hospitais, delegacias, sequestradores, e me forcei a ficar calma), ligamos pro Poro, que deu o telefone do Shalom e mais os nomes de alguns amigos que poderiam saber onde ela estava. Felizmente, ela estava com o Shalom, vindo pra casa, e pediu desculpas por não dar notícias. eu só fiquei feliz por ela estar bem, e me lembrei de que más notícias chegam rápido. a vivi chegou cedo, ficamos assistindo friends e esperando a janta. a má chegou, fez as malas pra viajar, saiu, a mamis chegou, jantamos e fomos pro cinco a seco mais cedo que o normal (afinal, estava chovendo e ia lotar o saguão de espera do show). esperamos tomando um vinho, vimos os pedros e o dani chegarem, conversamos, foi bom. sentamos novamente na primeira fila, e o show foi lindo, mesmo o pequeno defeito que deu na "deixe estar". depois, vinho e papo na casa da mamis, voltamos, a vivi dormiu aqui.

sábado foi tranquilo, acordei tarde, assisti "o jardim secreto", fizemos fondue no winesday, acabou vindo bastante gente, muito gostoso. acabei ficando um pouco enjoada do vinho, mas não teve problema. o pessoal foi embora lá pelas 2h30.

domingo foi sussa, filmes, gatos... ah, é, na quinta eu também fui à cobasi, e lá, curiosamente, tinha um porsche conversível no estacionamento. completamente anacrônico (ou o similar para fora de lugar). fiquei imaginando que tipo de animal o dono desse porsche teria, e no final rasguei um pedaço do meu cupom fiscal (para não dar meu CPF junto), escrevi um recadinho bem humorado e deixei no vidro do carro. sem telefone nem nada, não me entendam mal. só pensei que merecia uma pequena piada, e talvez a pessoa sorrisse ao ler. enfim. domingo à noite fomos ao cinema no bourbon, assistir "sex and the city" e comer no outback. o filme tinha potencial, mas aparentemente algum sheik fez um patrocínio que levou as personagens para o oriente médio, nas roupas mais ridículas que eu já vi, com a história mais fraca possível. ainda bem que as batatas, cebola e costelas do outback compensaram tudo.

No final, fiz menos trabalho de francês do que deveria ter feito, e agora tenho que terminar. Acho que hoje foi um post bem "diário de menina", né? Mas às vezes é bom anotar para lembrar alguns dias assim.