sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal Cenamo

Fazia tempo que o Natal Cenamo não era tão gostoso!

De novo eu aprendi que comunicar é a melhor saída para qualquer problema. Ô, liçãozinha que eu sempre esqueço!

Eu estava incomodada que, desde que a Vó morreu, o Natal Cenamo tinha virado uma ceia curta, que acabava cedo, com um amigo secreto miado ou inexistente, porque todo mundo acabava indo para as suas outras famílias passar o resto da noite (sendo que muitos iam também no almoço do dia 25). A nossa família, que sempre tinha sido um Natal que eu adorava, com brincadeiras, jogos, coral, muita companhia, enfim, tinha ficado pra trás. Meus primos não vinham mais, meus tios iam embora cedo, e a gente encerrava tudo rápido para ir pro Natal Salles (que eu também adoro, mas detesto a coisa corrida).

Ontem, por acaso, à tarde, eu comentei exatamente isso com a minha mãe (escondendo uns olhos que chegaram a lacrimejar), que comentou com minha tia, que comentou com suas filhas, que tinham a mesma opinião que eu, e que queriam que o nosso Natal fosse bom de novo. E foi.

Não que não tenha tido conflitos, que essa família de italianos é um drama só, pior que desperate housewifes ou brothers and sisters, toda vez que a gente se encontra tem conflito. :) Mas tudo bem. Porque tem amor também.

Brinquei de conde-conde com a Alice e o Bruno, bebi cerveja com os tios, o Renato cuidou da trilha sonora (tanto no iphone quanto no violão ao vivo), brincamos de amigo secreto e foi engraçado, o ennzo participou, a tamy jogou wii com ele e o Marco, a Nanala foi energética como sempre, foi ótimo!

Isso sem contar a comida... hm, água na boca! O chester do Odilon... por mais que ele tenha esquecido os miúdos dentro (nunca tinha feito um chester antes), estava muito gostoso, derretia na boca, quase não dava para cortar. Excelente. A farofa e os arroz... Puxa, como eu gosto dessa comida natalina.

E as cerejas? Elas sim são meu presente de aniversário!

Obrigada, mundo. :)

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